sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

BOAS FESTAS

Família, amigos e a você, boas festas!
Que seja um ano repleto de muitas alegrias, desafios e vitorias.
Um ano cheio de sabedoria, saúde e sucesso. 
Não desanime, seu dia vai chegar, não desista de buscar.


Tenha fé, não a perca, porque assim teŕa perdido tudo.
As vezes difícil de acreditar, porque ensinaram que talvez VOCÊ não vai chegar lá. Os presentes, muitos você merece e terá, apenas não desanime de você.  O ano que inicia-se vem repleto de energia e esperança. A esperança que Deus nos deu na noite de natal. Na sua humildade chegou o filho de Deus, o maior e o mais valioso presente para a humanidade. Menino e menina vamos em busca da felicidade, do amor e da vida eterna.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

OUTUBRO MÊS DA PADROEIRA DO BRASIL


Descrição histórica da Imagem de Nossa Senhora Aparecida
 


A Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi encontrada no rio Paraíba na segunda quinzena de outubro de 1717, é de terracota, isto é, argila que, depois de modelada, é cozida em forno apropriado, medindo 40 centímetros de altura.

Hipoteticamente, ela teria, originalmente, uma policromia, como era costume na época, mas não há documentos que comprovem. Quando foi pescada, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a policromia original, devido aos anos em que esteve mergulhada nas águas e no lodo do rio.

A cor acanelada com que, hoje, é conhecida ,deve-se ao fato de ter sido exposta, durante anos, ao picumã das chamas das velas e dos candeeiros. Seu estilo é seiscentista, como atestam alguns especialistas que a estudaram.

Entre os que confirmam ser a Imagem do Século XVII estão o Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, os monges beneditinos do mosteiro de São Salvador, na Bahia, Dom Clemente da Silva Nigra e Dom Paulo Lachenmayer.

Finalmente, em 1978, após o atentado que a reduzira em quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi – na época diretor do Museu de Arte de São Paulo – que a examinou, juntamente com o Dr. João Marinho, colecionador de imagens brasileiras.


Foi totalmente reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Ainda conforme estudos dos peritos mencionados, a Imagem foi moldada com argila paulista, da região de Santana do Parnaíba, situada na Grande São Paulo.

O mais difícil foi determinar o autor da pequena imagem, pois não está assinada ou datada. Assim, após um estudo comparativo, os peritos chegaram à conclusão de que se tratava de um escultor, discípulo do monge beneditino Frei Agostinho da Piedade, e também seu colega de Ordem, Frei Agostinho de Jesus.

Caracterizam seu estilo: forma sorridente dos lábios, queixo encastoado, tendo, no centro, uma covinha; penteado, flores em relevo, nos cabelos, broche de três pérolas na testa e porte empinado para trás.

Todos estes detalhes se encontram na Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, e, por isso, concluíram os peritos, Dom Clemenente da Silva Nigra e Dom Paulo Lachenmayer, que a Imagem foi esculpida pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus.

Coroa e Manto

 


A partir de 8 de setembro de 1904, quando foi coroada, a imagem passou a usar, oficialmente, a coroa ofertada pela Princesa Isabel, em 1884, bem como o manto azul-marinho.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida

A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D.Pedro de Almeida e Portugal , Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto - MG.

Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram a procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.

João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.

Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante a imagem.

A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo tornou-se pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava, e, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).


No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor.

Vinte anos depois, a 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, nossa Senhora foi proclamada RAINHA DO BRASIL E SUA PADROEIRA OFICIAL, por determinação do Papa Pio XI.

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena.

Era necessário a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início em 11 de Novembro de 1955 a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.



Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida:Santuário Nacional; "maior Santuário Mariano do mundo".

O Padre Francisco da Silveira, que escreveu a crônica de uma Missão realizada em Aparecida em 1748, qualificou a imagem da Virgem Aparecida como “famosa pelos muitos milagres realizados”. E acrescentava que numerosos eram os peregrinos que vinham de longas distâncias para agradecer os favores recebidos. Mencionamos aqui três grandes prodígios ocorridos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.

O primeiro prodígio, sem dúvida alguma, foi a pesca abundante que se seguiu ao encontro da imagem. Não há outras referências sobre o fato a não ser aquela da narrativa do achado da imagem: “E, continuando a pescaria, não tendo até então pego peixe algum, dali por diante foi tão abundante a pesca, que receosos de naufragarem pelo muito peixe que tinham nas canoas, os pescadores se retiraram as suas casas, admirados com o que ocorrera.”

Entretanto, o mais simbólico e rico de significativo, sem dúvida, foi o milagre das velas pela sua íntima relação com a fé. Aconteceu no primitivo oratório do Itaguaçu, quando o povo se encontrava em oração diante da imagem.

Numa noite, durante a reza do terço, as velas apagaram-se repentinamente e sem motivo, pois não ventava na ocasião. Houve espanto entre os devotos e, quando Silvana da Rocha procurou acendê-las novamente, elas se acenderam por si, prodigiosamente.

Significativo também é o prodígio das correntes que se soltaram das mãos de um escravo, quando este implorava a proteção da Senhora Aparecida. Existem muitas versões orais sobre o fato. Algumas são ricas em pormenores. O primeiro a mencioná-lo por escrito foi o Padre Claro Francisco de Vasconcelos, em 1828.

A pesca milagrosa

A Câmara Administrativa de Guaratinguetá decidiu e pronto. A época não era favorável à pescaria mas os pescadores que se virassem. O Conde tinha que provar do peixe do rio Paraíba.

E a convocação foi lida em toda a redondeza. João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso, moradores de Itaguaçu, pegaram seus barcos, suas redes e se lançaram na difícil tarefa. Remaram a noite toda sem nada pescar.

No Porto de Itaguaçu, lançaram mais uma vez as redes. João Alves sentiu que a sua rede pesava. Serão peixes? Puxou-a. Não. Não eram peixes. Era o corpo de uma imagem. Mas ... e a cabeça, onde estava? Guardou o achado no fundo do barco. Continuaram tentando achar peixes.

De repente, na rede do mesmo pescador, uma cabeça enegrecida de imagem. João Alves pegou o corpo do fundo do barco e aproximou-o da cabeça. Justinhos. Aquilo só podia ser milagre. Benzeram-se e enrolaram os pedaços num pano. Continuaram a pescaria. Agora os peixes sabiam direitinho o endereço de suas redes. E foram tantos que temeram pela fragilidade dos barcos...

O milagre das velas

Depois que chegaram da pescaria onde encontraram a Senhora, Felipe Pedroso levou a imagem para sua casa conservando-a durante 5 anos.

Quando de sua mudança para o bairro da Ponte Alta deu a imagem a seu filho Athanásio Pedroso que morava no Porto de Itaguaçu bem perto de onde seu pai Felipe Pedroso, João Alves e Domingos Garcia haviam encontrado a imagem.

Athanásio fez um altar de madeira e colocou a Imagem Milagrosa da Senhora Aparecida. Aos sábados seus vizinhos se reuniam para rezar um terço em sua devoção. Em certa ocasião, ao rezar o terço, 2 velas se apagaram no altar de Nossa Senhora, o que era muito estranho, pois aquela noite estava muito calma e não havia motivo para o acontecimento.

Silvana da Rocha, que no dia acompanhava o terço, quiz acender as velas, porém, as mesmas se acenderam sem que ninguém as tocasse, como um perfeito milagre. Desta data em diante a Imagem Milagrosa de Nossa Senhora Aparecida deixou de pertencer à família de Felipe Pedroso para ficar pertencendo a todos nós, devotos da Santa Milagrosa.

Romeiros de Nossa Senhora Aparecida

Dos milhões de romeiros que visitam o Santuário Nacional de Aparecida, muitos são portadores de angústia, outros tantos, da esperança. Esperança de cura, de emprego, de melhores dias, de paz.

Eles chegam de ônibus, de carro, de trem (em tempo passado), de moto, de bicicleta, a cavalo e a pé. São pobres e ricos; são cultos e ignorantes; são homens públicos e cidadãos comuns. Aqui estiveram o Papa, príncipes, princesas, presidentes, poetas, padres, bispos, prioras, patrões e empregados. Vieram os pescadores.

Muitos cumprem um ritual que começou com seus avós e persiste até hoje. Outros vêm pela primeira vez. Ficam perplexos diante do tamanho do Santuário e de sua beleza. A Imagem os extasia.

A fé traz o romeiro a Aparecida leva-o a comportamentos de pincéis famosos, câmaras e versos imortais. Olhos que buscam, vasculham ou se fecham para ler as mensagens secretas que trazem na alma. Lábios que balbuciam ave-marias, atropeladas pela pressa das muitas intenções.

Mãos que seguram as contas do rosário, a vela, o retrato, as flores, o chapéu. Joelho que se dobram e se arrastam, em atitude de total despojamento. Pés cansados pela procura de suas certezas. Coração nas mãos em forma de oferenda. Na alma, profundo senso do sagrado.

O chão que pisam, a porta que transpõem, as pessoas que aqui residem, tudo tem para eles significado transcendente. Este é o romeiro de Nossa Senhora Aparecida. Alma pura, simples, do devoto que acredita, que se entrega à proteção dos céus, sem dúvidas ou restrições.

Consagração 50 Anos

Ela teve início dia 31 de maio de 1955, uma terça-feira.

Começou assim:
O Padre Laurindo Häuber, redentorista que trabalhava na Rádio Aparecida, teve uma idéia: Comprou um livro, que chamou de Livro de Ouro, e disse na Rádio que quem quisesse consagrar-se a Nossa Senhora Aparecida, era só escrever para a Rádio que ele anunciava o nome, às 15 horas, e lia a oração da Consagração. Ele ia fazer isso na 3ª, na 5ª e no sábado.

E Padre Laurindo começou então esse programa. Como que ele fazia:
Lia os nomes, dava uma pequena mensagem, lia a oração da Consagração que estava no Manual do Devoto, um livrinho de orações editado pela Editora Santuário em 1904, e em seguida dava a bênção.

Meses depois, o número de nomes enviados aumentou tanto que ele parou de lê-los, deixando de lado o Livro de Ouro. Dali para frente, todos os ouvintes da Consagração passaram a ser consagrados a Nossa Senhora. E assim a Consagração a Nossa Senhora Aparecida adquiriu a mesma forma de celebração e o mesmo feitio que tem hoje.

Inclusive a música de abertura, Roga por nós ó Mãe tão Pia, foi escolhida pelo Padre Laurindo. Um ano depois, em 1956, o Padre Laurindo foi transferido para São Paulo, a fim de trabalhar na Rádio Nove de Julho. Os padres Vítor Coelho de Almeida e Rubem Leme Galvão continuaram fazendo a Consagração. Agora, a semana toda: O Padre Vítor Coelho fazia na 3ª, na 5ª e no sábado, e o Padre Galvão fazia na 2ª, na 4ª e na 6ª feira.

No ano seguinte, o Padre Vítor Coelho assumiu sozinho a Consagração e passou a fazê-la não mais no estúdio da Rádio, mas no Altar Mor da Basílica. Ela deixou então de ser um simples programa de rádio e se tornou uma celebração paralitúrgica no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, como a Hora Mariana, a Novena Perpétua etc.

Padre Vítor a fez durante 31 anos, até a véspera de sua morte, que aconteceu dia 21 de julho de 1987. Em 1988, o Padre César Moreira, então Diretor da Rádio Aparecida, determinou que a Consagração fosse feita também aos Domingos. Após o falecimento do Padre Vítor Coelho, o Padre Alberto Pasquoto assumiu a Consagração, e a fez até o início de 1989.

Em 1989, o Padre Agostinho Frasson a assumiu e fez até 1991. Nos anos 1992 e 1993, quem dirigiu a Consagração foi o Padre Afonso Paschote. Em 1994, o Padre Frasson a assumiu novamente e a fez até 1996. O Padre Antônio Queiroz a assumiu dia 11/01/97, um sábado, sendo que nos seus dias de folga quem fazia era o Padre Silvério Negri. Após o falecimento do Padre Negri, ocorrido dia 28/08/03, nos dias de folga do Padre Queiroz a Consagração entra na escala normal dos trabalhos pastorais da Basílica.



Pe. Antonio Queiroz dos Santos, C.Ss.R.
Fonte: http://www.santuarionacional.com

quarta-feira, 30 de julho de 2014

PAI MEU HERÓI




PAI MEU HERÓI



Pai cheguei!

Cheguei lá do ventre da minha mãe.

Cheguei neste mundo desconhecido.

Cheguei com medos e envolta de perigos.

Cheguei!



Pai Sinto!

Sinto um calor me aquecendo.

Sinto seus lábios no meu rosto.

Sinto as suas mão me segurando.

Sinto seu amor me protegendo.

Sinto!



Herói!

Herói que busca a minha felicidade.

Herói que combate o desconhecido.

Herói que enfrenta o perigo.

Herói que arrisca a própria vida.

Pai meu herói. 

Texto: 1ºSgt PM Carneiro

Imagem :3ºSgt PM Afonso e sua filha Ana Clara.

Fotografia e Produção: Sub Ten PM Ana Paula Lemes de Carvalho e Guilherme Couto



segunda-feira, 7 de julho de 2014

HEROIS DE JOÃO PESSOA

O Imperador D. Pedro II, através do Decreto Imperial de 2 de Julho de 1856, organizou o Serviço de Extinção de Incêndio no Brasil. Aproveitando que estamos no mês de Julho quero fazer uma homenagem aos bombeiros da Paraíba, da cidade de João Pessoa, principalmente ao Batalhão de Busca e Salvamento. Quero deixar registrado aqui no meu blog o carinho, dedicação e o empenho que estes homens que pertencem a este batalhão tiveram com o meu sobrinho, na qual deram todo apoio e amparo e hoje ele se encontra no seio da família. Sargento Jean, agradeço de coração pela confiança, ao Tenente Celso, na qual deu todo apoio, ao Soldado Reuelson e o Soldado Melo, pela empenho na missão, e ao ilustríssimo Tenente Coronel Erik, comandante destes brilhantes homens. 



Somos chamados de CORPO, porque trabalhos todos juntos buscando um único ideal.." Salvar vidas." Usando de metáfora, Ja imaginou o braço sozinho sem o pé? A orelha sem a boca? as mãos sem os olhos? Enfim apenas para mostra que todos são importantes e tem seus valores JUNTOS. Não é diferente com o corpo de bombeiros, somos uma unico corpo, do Amapá ao Rio Grande do Sul, da Paraíba ao Acre, envolvidos vinte e quatro horas e participando do dia mais difícil da vida das pessoas, são nestes momentos que tentamos amenizar a dor e o sofrimento.Muito obrigado ao Batalhão de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar de João Pessoa.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

ROUPA SUJA SE LAVA EM CASA, DEPOIS QUE OS CONVIDADOS JÁ FORAM EMBORA.


 

Gente! A decepção da abertura da copa de  2014 no Brasil, lamentavelmente, foi ouvir UM CORO faltando com respeito e xingando um presidente que é representante de toda uma nação. 
Será que Platão tinha razão? Ele temia três modelos de governo: A tirania, a anarquia e a democracia. Que não te da o direito de faltar com respeito com os símbolos nacionais (quantas bandeiras foram queimadas nestes protestos?) e nem com o chefe de estado.
A hora de demonstrar a indignação esta chegando, é este ano, na urna.
Realmente a nossa imagem perante o mundo mostrou que somos uma sociedade mal educada e sem postura. Só para lembrar não era classe baixa, não! Confira os preço dos ingresso.

terça-feira, 10 de junho de 2014

A HORA É AGORA!

Gente, sempre no final das palestras e cursos, alguém tem curiosidade e pergunta: "Sargento! Qual foi a ocorrência que mais marcou?"
Nestes 26 anos na corporação, muitas. Mas em particular o que me emociona ainda hoje, é deparar com as pessoas dizendo suas ultimas palavras de vida.
Gente, arrepia! As frases, são quase as mesmas: " Fala para fulano me perdoar, fala que eu amo e etc.."
O que tem para fazer hoje, não deixe para amanhã. Aproveite e veja o vídeo e medite, apesar de engraçado. A hora é agora!

quinta-feira, 15 de maio de 2014

JAIR HOMENAGEIA JAIR

As pessoas, me conhecem como Sargento Carneiro Bombeiro Brasileiro, mas o que não sabem é que me chamo: Jair Donisete Carneiro.
O nome Jair, foi escolhido pelo meu pai para homenagear  dois grandes ilustres brasileiros: Jogador Jairzinho da copa de 70 
 

e o cantor Jair Rodrigues, que arrebentava no festival da record, com a musica "Disparada".
 

Pois bem, o nosso querido Jair faleceu e coube a este Jair a transporta-lo no caminhão de bombeiros até o cemitério Getsemani na região do morumbi.
















Adeus Jair, como diz a letra da musica: " Quero uma rede preguiçosa pra deitar.."  Jair Rodrigues deitou na rede Deus e foi descansar, mas... com muita alegria.
Meus sentimentos a toda família, principalmente ao meu chará Jairzinho, você tem um grande Pai, porque os grandes não morrem eles são eternos dentro da gente.

JAIR DONISETE CARNEIRO






segunda-feira, 7 de abril de 2014

GENTE! O BRASIL É CAMPEÃO!

Chega o dia 13 de julho de 2014, é o Brasil é campeão, abro a porta e grito:
"Gente! O Brasil é campeão!


















http://rufanobombo.com.br/imgNoticias/1726.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtHE7JrKZyB90diei8SEU-0D1be6uNXJmkpAF46q6a5MVMmFc18OEojZvZVlZO-3UBom5QdezzySpNrraorXVRsmtr4CIhzvorQTewQcECBzBbBL0C8lPcbXqjtKX4DP65EQwoAAfrE90/s640/01.jpg

 Abro a outra porta e grito:
"Gente! O Brasil é campeão!"



 


 

Agora uma outra porta é grito:
" Gente! O Brasil é campeão!" 



 







É por fim  uma outra entre tantas portas para abrir, grito:
" Gente! O Brasil é campeão!









Caso o Brasil venha realmente ganhar a copa do mundo de 2014, vai dar para gritar? " GENTE! O BRASIL É CAMPEÃO!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

O CORPO DE BOMBEIROS NA ROMA ANTIGA


A história dos Corpos de Bombeiros (devidamente organizados) remonta ao tempo em que as antigas cidades da Grécia e Roma estavam no apogeu de seu esplendor, isto vários séculos antes da Era Cristã: Lentamente estas organizações foram se desenvolvendo, melhorando e aperfeiçoando a técnica e organização, alcançando um alto grau de eficiência durante o primeiro século depois de Cristo na cidade de Roma. Nesta época a Metrópole Romana tinha um Corpo de Bombeiros que contava com sete mil membros, os quais lutavam contra as chamas usando métodos científicos e relativamente eficientes.
As modernas máquinas que hoje vemos avançar com rapidez assombrosa pela avenida das grandes cidades, e que são usadas pelas mais progressistas e eficientes organizações, são em realidade as edições ampliadas e melhoradas das máquinas chamadas SIFÕES, inventadas quatro séculos antes de Cristo por Ctesibius, engenhoso grego nascido em Alexandria e por outro não menos engenhoso Romano de nome Herón, que no ano 200 AC inventou um aparelho para a extinção de incêndios, cujas características essenciais foram usadas 2000 anos mais tarde.
Anteriormente a Ctesibius e a Herón, não se conhece nenhum aparelho, a não ser um método muito rústico feito de intestinos e estômagos de animais de grande porte. Os intestinos eram usados em forma de mangueiras, enquanto o estômago ou um saco de lona servia de tanque ou recipiente. Para operar-se, enchia-se de água o saco e o levava ao lugar do sinistro; os intestinos se estiravam até alcançar o foco de incêndio, o vários homens faziam pressão sobre o saco obrigando a água a passar através das mangueiras (intestinos) até o fogo. Esse método não parece ter dado bons resultados, já que toda a história quase não é mencionado.
Mais tarde apareceu a “Seringa”, que consistia num cilindro e um pistão para imprimir pressão. No extremo do cilindro se ajustava uma redução. Enchia-se o cilindro de água e fazia-se pressão com o pistão, obrigando assim a água a sair com relativa força. Esse tipo de extintor foi usado em Roma no ano - 300 AC, e ainda estava em uso na Inglaterra nos fins do século XII.
Em 1813, o Inglês George William Mamby observando um incêndio em Edimburgo, onde os bombeiros não conseguiram chegar com a
mangueira ao quinto andar a tempo de salvar o edifício, pensou no extintor
portátil. Consistia de um recipiente forte de cobre com 15 litros de capacidade, com uma válvula e uma mangueira atarrachada, entrando quase até ao fundo. Se colocavam no recipiente 12 litros de água e no espaço por cima se comprimia o ar com uma bomba; a válvula era então fechada e a bomba desligada. Quando a válvula era aberta, o ar comprimido ejetava a água num jacto. Como era bastante pesado, vinha numa caixa de couro com correias para pendurar aos ombros, e havia também um carro de mão com seis compartimentos para que o vigilante pudesse levar rapidamente para junto do fogo um fornecimento de extintores.
Manby vendeu várias centenas desses extintores, mas não conseguiu que fossem adotados. Por finais do século, surgiram os extintores químicos, em que a pressão do gás era produzida por dióxido de carbônio gerado quimicamente. Depois da última guerra, porém, entrou em uso um tipo de extintor de água por meio de CO a alta pressão num cartucho. O último tipo de extintor de água, do tipo «pressão contínua», é pressurizado com ar por meio de uma bomba, sendo assim um regresso não reconhecido ao extintor original de Manby.
As bombas inventadas por Herón em Roma e por Ctesibius na Grécia, tinham bastante em comum, e foram estas que deram base para o desenvolvimento de nossas modernas e eficientes máquinas. A bomba inventada por Herón consistia de dois pistões de bronze conectados a uma só saída. Os cilindros estavam ligados a uma base de madeira, a que se submergia na água. O artefato inventado por Ctesibius consistia de uma bomba de dupla ação operada manualmente, já que o próprio aparelho lançava um jato até o incêndio. Estas bombas se generalizaram na Grécia e em várias cidades do Império Romano no começo da Era Cristã.
São inúmeros os incêndios ocorridos em Roma nos tempos de Plínio. Creso chamado “O Rico”, obteve sua imensa e incalculável fortuna, dos incêndios e das guerras. Ele teve a idéia de comprar os edifícios quando estivessem ardendo, e aqueles adjacente que estivessem em perigo. Regularmente, comprava a preços baixos, aproveitando-se da ocasião, já que os donos vendiam a qualquer preço ante o temor de perder tudo. Aparentemente Creso tinha sua organização privada de bombeiros, que se ocupava de apagar o fogo e evitar que se estendesse. Mais tarde os edifícios eram reparados e vendidos; o produto destes negócios foram de tal magnitude, que Creso foi conhecido em todo o mundo, como o homem mais rico de todas as épocas.
Revisando a História, encontramos o primeiro Corpo de Bombeiros, cuja organização é acreditada e podemos chamá-lo como tal, tendo funcionado em Roma durante o primeiro século antes de Cristo. Foi organizado no ano XXII AC pelo Imperador Augusto Cézar e se compunha de 600 escravos, os quais se chamavam vigilantes. Este sistema de “escravos bombeiros” funcionou até o ano VI DC, quando Augusto reorganizou o Corpo de Bombeiros criando um Departamento melhor entrosado e organizado, mais a contento com as necessidades e o prestígio de uma grande cidade, que era a Capital do mundo para aquela época. Esta organização rendeu esplêndidos serviços até a derrocada do Império Romano (476 DC).
          A nova organização criada pelo Imperador Augusto estava composta de 10.000 bombeiros (escravos libertos ou cidadãos livres), com equipamento adequado e suficiente. Ainda que continuassem sendo chamados de vigilantes eram membros de uma organização semi-militar, com divisões e subdivisões, iguais aquelas do exército Romano, estando cada divisão e cargo de uma demarcação ou zona específica. Este Corpo de Bombeiros estava dividido em 10 (dez) Seções urbanas; sendo que, cada uma destas, também controlava e era responsável pela segurança dos distritos semi-urbanos nos quais a cidade estava dividida.
Primeiramente, os quartéis eram estabelecidos em residências privadas, porém, mais tarde foram construídos edifícios próprios os quais podiam-se descrever como palácios, pelo luxo, comodidade e tamanho. Cada seção urbana era dotada de dois sifões, escadas, escovas de metal e vários petrechos. O salvamento e proteção da propriedade se levava a cabo, cobrindo a mesma com mantas chamadas “formiones”, já que, sendo impermeáveis evitavam danos pela água. Contavam com machadinhas, conhecidas naquela época com o nome de “dolobrae”. Os paraquedas, muito parecidos com os de hoje, também se encontravam entre os equipamentos, e eram conhecidos com o nome de “cantones”. As escadas eram chamadas de “scalar”. Outro tipo de equipamento já em uso naquela época era o arpão, conhecido como “perticae”.
O pessoal do Corpo de Bombeiros organizado pelo Imperador Augusto César tinham postos hierárquicos, incluindo um prefeito, um subprefeito, dez tribunos, cem centuriões, cem “vexillaru”, e um número indeterminado de bombeiros de distintas classificações denominadas: “aquaru”,
siphonaru”, “uncanaru”. Estas indicavam o travalho no local de incêndio. O
Prefeito tinha o comando de todo o Corpo, tal como ocorre hoje com o
Comandante Geral e, para isto, era selecionado pelo Imperador dentre a Aristocracia Romana. Os demais cargos correspondiam aos demais postos dos modernos Corpos de Bombeiros. Os “Siphonaru” eram os responsáveis pelo manejo das máquinas e pistões, enquanto os “acquaru” eram os bombeiros encarregados do suprimento de água aos sifões. Pode-se observar que os cargos de tão longínqua época correspondem aos dos exércitos romanos (prefeitos, tribunos, centuriões, etc.), costume existente em nossos dias com os nomes de Capitães, Tenentes, Sargentos, Cabos, etc...
Os bombeiros Romanos tinham ordenado e uma pensão ao retirarem-se após terem servido por 26 anos. O prefeito tinha poderes de juiz para julgar qualquer assunto relacionado a incêndios. Se alguém obstruía o livre trânsito das máquinas e equipamentos, o prefeito podia ordenar sua prisão e indiciá-lo em juízo imediatamente. Açoitar o infrator era castigo corrente nestes casos, dependendo o número destes, da intensidade e importância do incêndio. Os bombeiros eram uma combinação de bombeiros e policiais e levavam os petrechos destinados a castigar aqueles que perturbavam seus trabalhos. Entre os antigos Comandantes ou Prefeitos de maior renome durante este glorioso período, figura o Prefeito Êneas Cyrenus.
O historiador Plínio faz ressaltar a falta de equipamento nas cidades de menos importância durante o primeiro século da Era Cristã. É difícil determinar quantas cidades seguiram o exemplo dado por Roma, assim como também é difícil assinalar quantas cidades desapareceram vítimas das chamas durante as invasões nórdicas.